segunda-feira, 7 de março de 2011

As vezes sinto como se nada no mundo fizesse sentido, o fato de a gravidade não nos deixar voar, o fato de como um ser humano é capaz de amar alguém, de se entregar sem medo de ser feliz a pessoa que ama mesmo que ninguém nesse mundo um dia soube dizer, definir com palavras o que realmente é amar, também não consigo entender como viemos parar nesse mundo que parece ser mais um buraco negro e enigmático habitado por pessoas que muitas vezes esquecem do valor que cada um tem dentro de si. Paixões, o que são paixões em meio a tantos sentimentos? É apenas mais algo escuro e indecifrável que caminha conosco em nosso dia a dia, não sabemos nem como, nem porque nos apaixonamos por nossos amigos, familiares e namorados, apenas sabemos que a vida é um enigma e que não devemos tentar entendê-la. Porque afinal "viver ultrapassa qualquer entendimento".
A vida é boa demais para ficarmos preocupados com fofocas, com ex, com amigos falsos, com aquela pessoa que julgamos ser a pessoa de nossas vidas ou com as desilusões que sofremos. Esqueça os problemas bobos e viva a vida intensamente, aproveite todos os momentos e faça de sua presença especial. Afinal desilusão não mata, ensina a viver. Perdoar não é esquecer, é lembrar sem mágoas. Amigos de verdade são poucos, e tudo na vida se supera. Com o tempo você vai percebendo que para ser feliz com outra pessoa, você precisa em primeiro lugar não precisar dela. Percebe também que aquela pessoa que você ama ou acha que ama e que não quer nada com você, definitivamente não é a pessoa da sua vida. Você aprende a gostar de você, a cuidar de você e, principalmente, a gostar de quem também gosta de você. O segredo não é correr atrás das borboletas, mas sim cuidar do jardim para que elas venham até você. No final das contas você vai achar não quem você estava procurando, mas quem estava procurando por você.
"Faça a descoberta de si mesmo, e aos poucos você descobrirá que é mais seguro e compensador valorizar-se."

sexta-feira, 4 de março de 2011

Pois é né, eu estou com ele e você não. Acho bom ir se acostumando com isso querida, porque amor como o que nós sentimos, não pode ser destruído por qualquer uma.
Feche as portas, não pague as contas nem conte a ninguém. Nada mais importa. Agora você me tem, agora eu tenho você. Nada mais importa. O resto? Ah, o resto são os restos. E não importam.
É uma dor mais amena, quase imperceptível.
Talvez, por isso, costuma durar mais do que a ‘dor-de-cotovelo’
propriamente dita. É uma dor que nos confunde.
Parece ser aquela mesma dor primeira, mas já é outra. A pessoa que nos
deixou já não nos interessa mais, mas interessa o amor que sentíamos por
ela, aquele amor que nos justificava como seres humanos,
que nos colocava dentro das estatísticas: “Eu amo, logo existo”.